sexta-feira, 30 de maio de 2014

Solução racional para o problema de transporte coletivo por ônibus

O cancelamento de todas as concessões vigentes, com a simultânea desapropriação de veículos que interessem, permitirá o retorno do sistema de transporte, sendo os ônibus operados por motoristas autônomos credenciados.

As atuais empresas licenciadas deveriam orientar suas atividades para a revenda e manutenção de veículos, recebendo para tal o apoio legal da Prefeitura para esta nova atividade.

Os motoristas terão a possibilidade de serem credenciados como microempreendedores autônomos, operando veículos de suas propriedades, adquiridos com financiamento e aproveitamento das rescisões dos atuais empregos como motoristas.

Uma solução só é de boa qualidade quando resolve um problema sem gerar outros.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Como são as empresas convencionais e como deveriam ser

Vamos apresentar dois modelos de empresas convencionais e faça sua escolha:

Empresa A –

  • A empresa tem na recepção um quadro divulgando sua missão e valores.
  • As pessoas da empresa, conforme a posição que ocupam dizem: “a minha empresa”, “a nossa empresa” ou “a empresa do(s) home(s)”.
  • Há um sistema de controle de freqüência e horário.
  • Seguidamente são colocados avisos com instruções visando comportamentos e/ou procedimentos administrativos.
  • A empresa tem advogado trabalhista.
  • Os que ocupam cargos de chefia ficam dedicados a manter o ritmo de produção, distribuir tarefas, verificar a qualidade, evitar desperdícios e outras atividades de controle inerentes à chefia.
  • Quando a empresa quer destacar um funcionário promove-o para um cargo mais importante para poder pagar mais, sem riscos de enfrentar problemas de equiparação salarial.
  • A empresa costuma manter um bom sistema de comunicações, emitindo advertências ou dando suspensões, como avisos de que algo está mal.
  • Há revista de saída para aqueles que portam volumes.
  • Alguns funcionários participam dos lucros, com distribuição proporcional ao nível salarial.
  • Há um quadro de cargos e salários e se estimula o progresso funcional, geralmente por indicação da chefia.
  • A empresa convive bem com a renovação de quadros o, que é visto como algo natural e que evita acomodações.
  • Os custos são compatíveis com o setor em que atua, e a empresa não faz “milagres”.
  • Demonstrações de posse ou riqueza que possam gerar constrangimentos são evitadas.
  • São feitas muitas reuniões de chefias e se evita “iniciativas” que não tenham sido aprovadas por quem de direito.
  • Nas festas de fim de ano, se destaca o espírito de harmonia existente na empresa.
  • Os dados econômicos, tais com faturamento, pedidos, estoque, etc. são de conhecimento exclusivo de quem tem de lidar com eles.
  • Cada um deve se ater à sua tarefa, pois se cada um fizer o que lhe compete o resultado será satisfatório.

Empresa B –

  • Os objetivos da empresa e sua maneira de ser são do conhecimento de todos.
  • Ao se referirem à empresa todos dizem: “a nossa empresa”.
  • Não há nenhum sistema de controle de horário.
  • No quadro de avisos não há nenhum aviso dizendo: “A partir dessa data....”
  • Nos últimos cinco anos não houve nenhuma questão trabalhista.
  • Todos trabalham na empresa, ou seja, não há ninguém em função exclusivamente de chefia. 
  • As pessoas recebem o valor de mercado, nem mais, nem menos.
  • Não há comunicações de advertências, nem suspensões. 
  • Não há revista de saída.
  • Todos participam dos lucros proporcionalmente à contribuição que deram e não proporcionalmente às suas remunerações.
  • Não há disputas por cargos, pois não há quadro de cargos e salários.
  • Nos últimos cinco anos ninguém pediu demissão por razões de desajuste no trabalho.
  • A empresa trabalha com custos inferiores aos da concorrência.
  • O empresário quando troca de carro não se sente constrangido em aparecer com o carro novo.
  • Quem tem de tomar decisão toma, sem “democratismos”, nem fugas de responsabilidade.
  • O empresário não faz discursos dizendo “somos uma família...”.
  • Todos os dados referentes a faturamento, custos, e despesas, estão disponíveis para todos.
  • As pessoas que trabalham na empresa sabem o que é produzido, quem são os clientes, e sentem-se seguras.

Qual é o melhor modelo?

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Demandas & Soluções para o transporte urbano por ônibus.


O administrador competente atende às demandas, gerando soluções de boa qualidade.

No caso do transporte coletivo urbano por ônibus, podemos equacionar a seguintes demandas e soluções, geradoras de um sistema racional:

Deslocamento para empregos.

Deve ser oferecido ônibus confortável e climatizado, para passageiros sentados, disponibilizados em horários combinados com os usuários, para percursos racionais.

Este deslocamento é custeado pelo empregador e não precisa ser subvencionado.

Deslocamento para locais determinados.

Identificada a demanda, a comunidade definirá o tipo de veículo desejado, horários e percursos.

Terá uma tarifa determinada pelo custo operacional e aproveitamento de lucros gerados pelo sistema.

Deslocamentos com assentos reservados.

Um transporte seletivo deve ser disponibilizado para atender a demanda gerada pelas restrições de circulação de carros particulares nas áreas centrais das cidades.

Tarifa definida para gerar lucro operacional ao sistema.

Passageiros com necessidades especiais.

A demanda será atendida com a utilização de veículos adequados.

Tarifa subsidiada por lucro decorrente dos deslocamentos com assentos reservados.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Transporte urbano por empreendedores individuais.


O transporte urbano não deve ser realizado por empresas, pois se trata de uma prestação de serviços e não um negócio a ser explorado.

O poder público deve organizar esta prestação de serviço de acordo com a demanda gerada pela comunidade. Esta demanda é constantemente alterada, como de resto são todas as demandas.

Conceder para empresas as concessões de serviços a serem explorados por prazos definidos, contraria a flexibilidade que deve existir, determina um aumento de custo operacional em torno de 30%, e torna o sistema vulnerável aos conflitos trabalhistas.

O sistema de taxis, de taxis lotação e de transporte escolar, quando operados por empreendedores individuais, proprietários dos veículos, funciona muito bem e os ônibus podem operar da mesma maneira.

O planejamento do transporte urbano determinará a utilização dos ônibus autorizados, adquirindo o serviço prestado, ao preço definido por viagem autorizada. O reembolso para o Município, via tarifa, será uma decorrência de política social, pois transporte coletivo urbano é um direito do cidadão.